O que a Guarda Portuária vem sofrendo nos últimos anos, é descabido para um governo sério, que prima pela lisura e se importa com uma segurança portuária digna do tratado ISPS-code.
Por todo o Brasil, onde ainda há Guardas Portuário, a falta de estrutura, é gritante, isto sem falar que a Regulamentação Nacional, prometida pela Secretaria Especial de Portos em Dezembro de 2013, repousa em uma gaveta sem fundo da SEP.
O porte de armas, dos Guardas Portuários, garantido pela 10.826/2003, foi sumariamente VETADO pela Presidenta Dilma pela terceira vez, com os argumentos mais esdrúxulos que se possa imaginar. Contraditoriamente em sua justificativa em desarmar o Brasil, a Presidenta sanciona, merecidamente, o porte para 70.000 agentes penitenciários e acaba de sancionar novo porte de armas para um sem números de Guardas Municipais, enquanto que os 1.500 Guardas Portuários, vivem em ambiente hostil em fronteira internacional, onde circulam 95% de toda a riqueza nacional.
É tempo de se recomeçar a valorizar, atentar para a fragilidade de uma corporação de 1.500 homens e mulheres que, por 24h, 365 dia ao ano, guarnecem nossas fronteiras molhadas comerciais.
Queremos contribuir, queremos ser reconhecidos, valorizados e respeitados, a começar nos concursos que são protelados ou não são conduzidos de forma adequada.
Estamos aqui, não para denegrir, mas para contribuir, fortalecer a farda que vestimos e o compromisso que assumimos com os portos do Brasil.
Marco Jamil-Guarda Portuário Federal/RJ
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