“O que a gente verificou ao longo dessas cinco campanhas é que os animais – em especial o boto cinza, única espécie de golfinho avistada até o momento – têm utilizado a área do porto frequentemente. Nesta área os animais foram observados em atividade de pesca: quando eles encurralam os peixes contra os cascos dos navios para facilitar a captura”, conta o pesquisador.
O monitoramento abrange toda a Baía de Paranaguá – desde as proximidades da Ilha da Galheta até o Porto de Antonina. Nessa área, segundo Hardt, foram observados golfinhos em vários pontos de concentração. “O Porto é uma dessas áreas de concentração, mas a gente também os observa perto do baixio da Ilha do Mel, perto da Ilha das Cobras, na ponta do Teixeira e na frente da Baía de Antonina, por exemplo. Eles utilizam a baía de uma forma bem espalhada. Encontramos inclusive na parte interna do canal da Ilha da Cotinga, que também monitoramos”, revela.
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